Segundo um estudo de uma equipa de cientistas da Universidade de Cincinnati, EUA, as células estaminais do cordão umbilical, que têm a capacidade de se transformar em diversos tipos de células adultas, podem ajudar a tratar e recuperar doentes oftalmológicos, cuja visão esteja afectada pela perda de transparência da córnea.
A córnea é a parte transparente, que cobre a zona frontal do olho, protegendo a delicada estrutura e ajudando à focagem. É, frequentemente, alvo de lesões ou doenças, como a distrofia ou degeneração, que originam a perda de transparência e falta de visão.
As córneas para transplante são relativamente escassas, situando-se a média de transplantação de córnea nos 71,09 transplantes/milhão de habitante, o que se traduziu na realização de 755 transplantes em 2009.
Actualmente, o transplante total da córnea é a única cura possível para a restauração da visão, perdida através de infecção, ferimentos mecânicos ou químicos, defeitos congénitos ou mutações genéticas.
Os investigadores norte-americanos utilizaram células estaminais do cordão umbilical para tratar ratos com anomalias na córnea. A experiência durou três meses e, no final, as cobaias não apresentavam quaisquer sinais de rejeição dos tecidos da córnea. Aparentemente, as células estaminais adoptaram as propriedades das do tecido da córnea, os keratócitos. Após transplante celular, a espessura e transparência das córneas dos espécimes animais melhoraram significativamente.
Os investigadores norte-americanos utilizaram células estaminais do cordão umbilical para tratar ratos com anomalias na córnea. A experiência durou três meses e, no final, as cobaias não apresentavam quaisquer sinais de rejeição dos tecidos da córnea. Aparentemente, as células estaminais adoptaram as propriedades das do tecido da córnea, os keratócitos. Após transplante celular, a espessura e transparência das córneas dos espécimes animais melhoraram significativamente.
Fonte: RCM Pharma