
O procedimento polémico foi realizado em cinco pacientes na Escola de Medicina da University of Maryland, em Baltimore, EUA.
Os dadores e receptores dos órgãos foram informados sobre a existência da doença nos rins a transplantar para que ficassem cientes dos riscos envolvidos, inclusive o de reincidência de cancro.
Desde a realização dos transplantes, um dos pacientes morreu na sequência de doença não associada ao cancro, mas os outros quatro estão bem, acumulando já entre nove e 41 meses de vida após o transplante.
O líder da equipa de cirurgiões, Michael Phelan, reconheceu à BBC que este tipo de transplante "é polémico e considerado de alto risco", referindo, no entanto, que "o estudo traz provas de que os rins de dadores com tumores renais oferecem uma solução secundária, mas possível, para a actual falta de órgãos".
Fonte: Journal of the British Association of Urological Surgeons - em 16 de Dezembro de 2009
Verónica Cabreira, 5 de Fevereiro de 2010
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