A primeira transplantação de medula óssea foi efectuada com sucesso em 1956, remontando a 1973 a primeira transplantação com dador não aparentado. Este facto marcou o começo de uma nova era no tratamento de doentes com diferentes patologias que podem ir desde defeitos genéticos até às doenças oncológicas. Com este tratamento aumentou a esperança de vida de muitos doentes com leucemia, algumas anemias e outras doenças hereditárias potencialmente fatais.
Para que se possa fazer uma transplantação de medula óssea é, no entanto, necessário que haja identidade a nível genético entre o dador e o receptor. Ou seja, é necessário que sejam iguais num sistema de antigénios tecidulares designados por HLA (do inglês Human Leucocyte Antigens ou antigénios leucocitários humanos, em português).
Para que se possa fazer uma transplantação de medula óssea é, no entanto, necessário que haja identidade a nível genético entre o dador e o receptor. Ou seja, é necessário que sejam iguais num sistema de antigénios tecidulares designados por HLA (do inglês Human Leucocyte Antigens ou antigénios leucocitários humanos, em português).
Acontece, contudo, que existem 6 antigénios diferentes, cada um com dezenas de variantes, e que se combinam entre si de diferentes maneiras, pelo que a probabilidade de haver um dador igual fora dos familiares é muito difícil.
Actualmente a transplantação de medula óssea é uma prática corrente mas, só cerca de 25% dos doentes têm um dador familiar compatível. Restam assim os outros 75% que têm de recorrer a dadores não aparentados.
Apesar destes seis marcadores parecerem um número pessoal de lotaria, com os esforços conjuntos levados a cabo pelos responsáveis de vários países aumentou-se a possibilidade efectiva de se encontrarem dadores compatíveis com os doentes. Para isso contribuiu a criação em cada País Registos de Dadores Voluntários de Medula Óssea.
A transplantação de medula óssea com dadores não aparentados aumentou nos doentes a taxa de sobrevivência de 30% para 80%.
Para muitos doentes a transplantação de medula óssea é efectivamente a única possibilidade de cura e de vida e depende da disponibilidade de todos os que se inscrevem nos registos nacionais e internacionais.
Assim, como revela a Dr.ª Helena Alves, directora do Centro de Histocompatibilidade do Norte, ser dador de Medula é antes de mais uma INTENÇÃO DE SALVAR alguém. SALVAR em qualquer sítio do mundo, onde a idade, o género, a raça, a cor, a religião, a condição social, o credo politico ou qualquer outra divergência não fazem qualquer diferença nem dividem os Homens.
Tente SALVAR a Ana, a Carmen, o Martias, o João... Inscreva-se como dador voluntário de Medula Óssea.
Deixo-vos uma sugestão de visita aos sites da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) - www.apcl.pt - e do Centro de Histocompatibilidade do Norte (CHN) - http://www.chnorte.min-saude.pt/ - , respectivamente.
Vanda Craveiro, em 16 de Janeiro de 2010
3 comentários:
Boa noite
Deixo aqui os meus parabéns pelo blogue. Está muito bem feito e a iniciativa foi muito boa.
Parabéns
Ana Paula M.
Boa tarde! nos fazemos parte de um grupo de AP do 12º ano e também estamos a trabalhar com a temática dos transplantes. Gostaríamos de promover uma campanha de doação de medula óssea e tentar que viesse uma unidade à escola para essa doação. agradecíamos que nos pudessem contactar e indicar alguns dos contactos mais importantes para a realização desta actividade ou para outra actividade que pudéssemos desenvolver nesse âmbito.
aqui fica o meu contacto: mariananetomartins@hotmail.com
obrigada pela atenção disponibilizada
gostaria de saber se é dado algum cartão de dador de medula, dado que fiz o teste a algum tempo e nunca recebi nada , não sei fui fui aceite ou não. mas sendo dador de sangue ha anos !
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