sábado, 13 de março de 2010

Doar rim não reduz expectativa de vida

Um estudo realizado nos Estados Unidos, com mais de 80 mil dadores, demostrou que pessoas que doam um dos rins vivem tanto tempo quanto quem permanece com os dois, comprovando definitivamente o baixo risco da cirurgia.


Os autores do estudo afirmam que atestar a segurança do procedimento é essencial para diminuir a fila de pessoas com insuficiência renal à espera de um transplante.
O artigo mostra que, nos primeiros 90 dias após a cirurgia, apenas 3,1 de cada 10 mil doadores sofrem complicações fatais. Intervenções comuns como a remoção da vesícula biliar possuem um risco associado seis vezes maior. Nos anos seguintes, esse risco iguala o de pessoas que não passaram pela cirurgia. Os pesquisadores acompanharam os doadores durante 15 anos - de abril de 1994 a março de 2009.


Sónia Moreira, 13 de Março de 2010

2 comentários:

Susana Costa disse...

SURPREENDENTE, pelo menos para mim que achava exactamente o contrário. mais uma vez, na vanguarda da ciência. pode ser um pequeno grande avanço para a diminuição das listas de espera de transplanter renais. MUITOS PARABENS.

Grupo E disse...

Aqui está uma notícia que desmestifica um facto que ainda causa algumas reticências no que toca à doacção de órgãos : "Será que ao doar um órgão reduzirei o meu tempo de vida?".
Bem, este vosso artigo mostra que não, o que é óptimo! O facto de mantermos o nosso tempo de vida e, ao mesmo tempo, darmos mais algum a outra pessoa, só mostra que doar um rim a uma pessoa que necessita é um dever de cada um de nós!
Bom trabalho ;D

Guilherme Costa