Um estudo realizado nos Estados Unidos, com mais de 80 mil dadores, demostrou que pessoas que doam um dos rins vivem tanto tempo quanto quem permanece com os dois, comprovando definitivamente o baixo risco da cirurgia.
Os autores do estudo afirmam que atestar a segurança do procedimento é essencial para diminuir a fila de pessoas com insuficiência renal à espera de um transplante.
O artigo mostra que, nos primeiros 90 dias após a cirurgia, apenas 3,1 de cada 10 mil doadores sofrem complicações fatais. Intervenções comuns como a remoção da vesícula biliar possuem um risco associado seis vezes maior. Nos anos seguintes, esse risco iguala o de pessoas que não passaram pela cirurgia. Os pesquisadores acompanharam os doadores durante 15 anos - de abril de 1994 a março de 2009.
Sónia Moreira, 13 de Março de 2010
2 comentários:
SURPREENDENTE, pelo menos para mim que achava exactamente o contrário. mais uma vez, na vanguarda da ciência. pode ser um pequeno grande avanço para a diminuição das listas de espera de transplanter renais. MUITOS PARABENS.
Aqui está uma notícia que desmestifica um facto que ainda causa algumas reticências no que toca à doacção de órgãos : "Será que ao doar um órgão reduzirei o meu tempo de vida?".
Bem, este vosso artigo mostra que não, o que é óptimo! O facto de mantermos o nosso tempo de vida e, ao mesmo tempo, darmos mais algum a outra pessoa, só mostra que doar um rim a uma pessoa que necessita é um dever de cada um de nós!
Bom trabalho ;D
Guilherme Costa
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