sexta-feira, 26 de março de 2010

Transplante pancreático

O transplante de pâncreas efectua-se apenas em determinadas pessoas diabéticas. Diferentemente da transplantação de outros órgãos, não se trata aqui de um último recurso para salvar a vida do paciente. Pode eliminar ou reduzir a necessidade de injecções diárias de insulina e pode prevenir (e até reverter) algumas das complicações que a diabetes pode causar.


Um pâncreas transplantado não é um órgão de substituição, já que o cirurgião deixará o pâncreas do paciente no lugar. Este não pode produzir insulina, mas ainda produz sucos digestivos. O pâncreas transplantado é colocado na porção inferior do abdómen.

O transplante pancreático não é apropriado para a maioria dos diabéticos. Em geral, reserva-se para aquelas pessoas cuja concentração de açúcar no sangue é muito difícil de controlar e que não tenham sofrido complicações graves.
 

Mais de metade das pessoas submetidas a um transplante pancreático por causa da diabetes têm posteriormente níveis normais de açúcar no sangue, geralmente sem utilizar insulina. No entanto, o receptor de um novo pâncreas deve tomar fármacos imunossupressores, que aumentam o risco de infecção e outras complicações. Como consequência, o risco de receber insulina e não controlar bem a diabetes é substituído pelo risco de suprimir o sistema imunitário, mas levando a uma melhor regulação da diabetes. Devido ao risco que a imunossupressão implica, a maioria dos transplantes pancreáticos foi efectuada em indivíduos diabéticos que também precisavam de um transplante de rim devido a uma insuficiência renal.

Os investigadores estão a colocar a possibilidade de transplantar somente as células pancreáticas que produzem insulina (as células dos ilhéus), em vez da totalidade do pâncreas. De momento, os resultados são animadores, mas este processo está ainda em fase experimental.

Sónia Moreira, 26 de Março de 2010

2 comentários:

Grupo B disse...

Meninas, bom tema! Transplante de um pancreas. Eu sou diabética, como vocês sabem, e sei que o transplante não é o ultimo recurso, mas às vezes há uma altura na vida, que nós doentes pensamos que sinceramente seria a ultima solução, é uma fase que já não aguentamos mais todas as injecçoes e picadas! Mas nem tudo é tão mau...graças a um grande avanço da tecnologia viver com esta doença é cada vez mais fácil! E com o apoio dos amigos, familia e outros tudo na vida se torna mais fácil!

Beijinhos, e continuem, estão com um projecto fantástico!

Sara Antunes!

Amanda disse...

Olá meu nome é Amanda e eu tenho 19 anos, gostaria de tirar uma duvida! A minha irmã tem diabete tipo 2, e eu quero muito doar meu pâncreas pra ela, porem meu tipo sanguíneo é O+ e o dela é B+, no caso, eu posso doar mesmo assim ou não seria possível? Prfvr, me ajudem!