A realidade é bem mais grave do que possa parecer: devido à falta de reservas de sangue já há hospitais sem capacidade para fazer cirurgias planeadas, apenas conseguindo dar resposta a operações de urgência, afirmou o presidente do Instituto Português do Sangue, Gabriel de Olim. “A situação é a mais difícil dos últimos três anos”.
Porquê dar sangue, sobretudo neste momento?
Em Portugal são necessários 1034 sacos de sangue por dia e as colheitas diárias andam pelas 970. O nosso país costuma ser auto-suficiente, com 40 doações por mil habitantes, face às 37 por mil habitantes da média europeia. Por este motivo, a situação que estamos a viver é invulgar e esperemos que seja pontual.
O sangue colhido apenas se conserva durante 42 dias e neste momento apenas há reservas para fazer face às necessidades das unidades de saúde para dois dias.
E quais as razões para esta situação?
O mau tempo do mês de Janeiro, o encerramento de empresas onde decorriam frequentemente recolhas e o aumento do número de cirurgias em resultado da recuperação das listas de espera, da melhor rentabilização dos blocos operatórios e do aumento do número de transplantes de órgãos (todas estas intervenções exigem tranfusões sanguíneas), são algumas das razões apontadas para esta situação.
A zona da Grande Lisboa é a região mais afectada por uma “baixa acentuada nas reservas nacionais” e a doação deve ser feita o mais rápido possível.
Já há quatro dias no Jornal da Tarde da RTP, a amplificação do Centro de Sangue de Coimbra foi notícia e foi relembrada a necessidade de dádivas diárias:
Consulte aqui o site do Instituto Português do Sangue e saiba onde se dirigir para dar sangue.
Fonte de informação: Jornal Público, notícia de 12 de Fevereiro de 2010; Reportagem da RTP do dia 8 de Fevereiro de 2010
Verónica Cabreira, 12 de Fevereiro de 2010
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